sábado, 11 de outubro de 2008

Os dez mandamentos de responsabilidade social



Resenha

Baseada no livro:

ASHLEY, Patrícia Almeida (coordenação). Ética e responsabilidade social nos negócios. São Paulo: Saraiva, 2002.

Resenha dos capítulos 7 ao 9, páginas 92 a 135

O livro nestes 3 próximos capítulos, traz a pratica de responsabilidade social, entrevistando 4 empresas, no capitulo 7, apresentando o comportamento social das organizações de Londrina, no capitulo 8, e no seguinte, o aspecto social das cooperativas.

O objetivo futuro é haver um rancking para divulgação das ações sociais. Os resultados obtidos demonstram que todas têm preocupação em ser socialmente responsáveis, publicando balanço social, contudo sem uma auditoria social. A conduta dos funcionários espelha a postura ética do líder, pois na maioria das empresas os trabalhadores não têm conhecimento do código de ética social e nem treinamento sobre este.

Os dados sobre doações filantrópicas são facilmente obtidos, porém sem a existência de um código de ética social; já as informações de problemas com funcionários não são facilmente obtidas, quando conseguidas. Não há benefício que exceda aos fixados em lei, como: número de contratação de deficientes físicos. É buscada maior qualidade no relacionamento com clientes, com consumidores, com o meio, com fornecedores; utilizando-se de ouvidorias, proporcionando reciclagens, exigindo parceiros socialmente responsáveis, isto sem perder de vista o aumento da lucratividade. Com a comunidade as empresa ajudam mais com doação financeira do que com a interação participativa.

Em Londrina, as empresas prestadoras de serviço são as mais estruturadas na realização de atividades voltadas ao campo social. Possuem programas, departamentos, atividades sociais, específicas para este atendimento social, sendo também o ramo que mais divulga na mídia externa suas realizações sociais. As indústrias pensam que responsabilidade social é priorizar o tratamento com os funcionários; oferecendo-lhes maior qualidade de mão de obra, diminuição dos conflitos e aumento de produtividade. Já o setor de comércio investe na arte e na cultura como forma de investimento social.

Observando-se as filiais, foi detectado que 25% destas atuam socialmente onde estão instaladas, sendo que as demais atuam onde se localiza a matriz. Porém, as grandes entidades, não possuem projetos para as diversas regiões do país, levando as filiais a agirem socialmente com as mesmas estratégias. Entretanto, estas ações sociais não possuem alcance necessário, pois as necessidades nos locais das filiais são diferentes às da matriz, e a participação dos funcionários é quase que obrigatória, porque não opinam, não sugerem, apenas cumprem as determinações. Também existem, assim, dispêndios financeiros inúteis.

Os resultados de Londrina revelam o envolvimento empresarial com a questão social, contudo, de forma amadora. È necessário crescer, alcançar melhores resultados, ser profissional no tema, baseando-se na solidariedade, sustentabilidade, igualdade, aproximando os diferentes grupos sociais, etc., com a finalidade de que estas instituições sejam

Pólos de desenvolvimento de novas metodologias em instrumentos que irão subsidiar tecnicamente as empresas. Estes procedimentos serão aplicados com o intuito de aumentar os benefícios de atuar socialmente e contribuir para o fortalecimento da ação social (ASLEY 2002, p116).

Cooperativismo significa trabalhar em conjunto. Desta forma, cooperativas são instituições econômicas que visam à cooperação social. O desempenho da cooperativa como empresa é medido pelos seus aspectos econômico-financeiros, e o desempenho como associação é medido a partir de seus aspectos sociais.

Conclui-se que a dimensão social das cooperativas é avaliada por índices sociopolíticos que levam em consideração o grau de participação dos cooperados, bem como os benefícios a eles gerados.

Resumo

Escrito por Stephen Kanitz, em http://www.kanitz.com.br/impublicaveis/responsabilidade_social.asp

I. Para a implantação de um projeto social, é necessária uma pesquisa junto às entidades sobre o que elas almejam.

II. O que as entidades sociais precisam não vão de encontro com o que às empresas oferecem.

III. As empresas que assumem compromissos com movimentos sociais, devem ser responsáveis pelo sucesso ou fracasso dos mesmos.

IV. Existe uma seriedade em praticar responsabilidade social.

V. Não publicar vantagens feitas em projetos sociais, mas aumentar a participação junto às entidades.

VI. Dedicar-se na viabilidade e manutenção deste projeto social.

VII. Investimentos das empresas nas áreas sociais são repassados para o preço final dos produtos.

VIII. Institutos com o nome ou marca de empresas não se envolvem em problemas sociais complicados.

IX. O uso de critérios empresariais para definir quais projetos apoiar, devem ser descartados, pois este é um setor de critérios humanitários.

X. Responsabilidade social está ligada à filantropia e voluntariado, regida por afeto e compaixão.

Análise crítica

O texto “Os Dez Mandamentos de Responsabilidade Social” procura mostrar como deve ser pensada e praticada a responsabilidade social, de um modo divergente daquele apresentado no livro em alguns pontos, como a utilização da marca para promover a ação social, pois as empresas atuam apenas em áreas de interesses próprios, sem a participação da comunidade e envolvimento dos empregados, contradizendo a verdadeira intenção da boa prática social, e converge em outros, como a ênfase na temática da filantropia onde o livro aponta para um envolvimento direto das empresas nas ações sociais e não somente a doação financeira. Também se assemelham quando prezam que responsabilidade social deve ser realizada segundo a necessidade do local onde a empresa esta inserida e não seguir a pratica social da matriz.

Um comentário:

Anônimo disse...

Eu acho que cuidar, ajudar as pessoas que precisam são tarefas fundamentais. Todos que precisam agente ajuda não é assim ?
eu tento agir da melhor forma possível...
Adoro ajudar eles...
bjo*