terça-feira, 29 de abril de 2008

Produção responsável na ordem do dia

Fernanda Yoneya, escreveu para o jornal "O Estado de S.Paulo", em 16 de abril de 2008, publicado no site http://www.estadao.com.br/suplementos/not_sup157445,0.htm .

Resumo:
A autora diz que a agricultura deve associar a preservação do ambiente com o respeito às regras sociais e trabalhistas, pois uma produção sustentável estrutura-se no tripé (da eficiência, da responsabilidade social e da preservação ambiental). Opinião também do Instituto Ares (Instituto do Agronegócio Responsável), que foi criado com a finalidade de facilitador do conceito de sustentabilidade na produção, uma vez que os desafios sociais são pertinentes a todos os setores empresariais. Assim, este Instituto preocupa-se tanto com questões humanas, quanto com aspectos técnicos como o bom uso da água, devolução de embalagens de agrotóxico, criação de certificado (que atesta a obediência a certos pré-requisitos, como a não utilização de trabalho forçado, infantil...). Prevêem que a listagem de determinações e exigências esteja concluida até 2009, estando já muitos produtores seguindo aquelas que já existem a fim de não perder competitividade, uma vez que produzir com responsabilidade social tornou-se pré-requisito para manter-se no mercado, principalmente externo.

Análise
A autora é inovadora e com determinação traz a aplicação do tema da responsabilidade social no campo, associando esta não só ao marketing, mas à sobrevivência da empresa neste mundo globalizado, expondo que principalmente no exterior, os produtores não atentos à responsabilidade social perdem mercado, pois essa, lá fora, é pré-requisito. Vemos a convergência desta matéria com o tema, bem como com as postagens anteriores, onde tem sido retratado – mesmo que nem sempre por ética – a importância e a necessidade de empreededorismo com responsabilidade social que também agrega valor ao negócio, trazendo garantias sociais e até mesmo maior qualidade de vida ao utilizar corretamente os insumos, ao proteger o ambiente, ao se preocupar com os trabalhadores. Para a adminstração é interessantíssimo esta interrelação da responsabilidade social com o setor primário da economia, pois vemos que este tema de alta complexidade não está sendo tratado como modismo, mas os diversos setores organizacionais estão empenhados em sua implantação e execução, mesmo que "forçosamente".

sexta-feira, 18 de abril de 2008

Relatório minoritário

Este texto foi escrito por Carla Guedes e retirado do site www.reputation.com.pt tendo a noticia sido publicada em 31 de março de 2008.

Resumo:

Atualmente o comprometimento das empresas com as questões ambientais vem se tornando um grande negócio onde o consumidor tende a comprar produtos e a confiar nos serviços de empresas que dão provas concretas de preocupação social e ambiental. Não se pode pensar em “Responsabilidade Social” como tática de conquista da simpatia do consumidor, embora muitas empresas tentassem por meio do Marketing manipulá-los e passar uma imagem enganosa do seu comprometimento social. Segundo estudos, as empresas que implantaram programas de responsabilidade social com transparência e ética criaram uma imagem positiva e realista e suas ações valorizaram-se no mercado de negócios. Nesta era de globalização acentuada, as empresas tornam-se mais competitivas quando investem em responsabilidade social com substância, transparência e ética.

Análise Crítica:

O texto critica a postura de certas empresas, que utiliza-se da responsabilidade social, como marketing para sua própria sustentabilidade, descompromissado com a essência do tema em si. Mostra-se elucidativa, alertando que, o mercado ainda não percebeu a relação de “simbiose” existente entre o negócio e as práticas de responsabilidade social, onde o negócio é necessário para a sustentabilidade das práticas, e a responsabilidade social é complemento fundamental para o desenvolvimento do negócio. Algumas empresas adotam políticas e práticas de responsabilidade social como forma de elaboração de relatórios minoritários, revestidos com estilo, mas com muito pouca substância, esquecendo-se da vinculação de dependência com seu público, o que irá necessariamente refletir nos resultados dos seus negócios. A conscientização da “responsabilidade social” com “sustentabilidade” por parte das empresas deve ser “reequacionada” para o bem da sua competitividade, fator essencial no sucesso do gerenciamento administrativo.










quinta-feira, 3 de abril de 2008

Consumidor quer Responsabilidade Social de Empresas

Introdução
Consultando o site http://www.administradores.com.br/noticias/consumidor_quer_responsabilidade_social_de_empresa/14754/ encontramos a notícia: “Consumidor quer Responsabilidade Social de empresa” de 02 de abril de 2008 às 00:03 que foi postada na revista Pequenas Empresas e Grandes Negócios.

Resumo
Pesquisas realizadas pelo Instituto AKATU afirmam que 77% dos brasileiros estão interessados em saber o que as empresas têm feito em Responsabilidade Social.

A desinformação e o ceticismo é um grande desafio das empresas enganjadas no projeto. Relatórios revelam a necessidade em instruir os consumidores a selecionar organizações com propósitos éticos e valores em Responsabilidade Social, daquelas que utilizam projetos com intuito de manipular a imagem que contradiz suas metas corporativas.

Enquanto 24% dos consumidores entrevistados teriam intenção de comprar ou falariam a favor dos produtos como forma de premiação às empresas cidadãs e 27% considerarem a possibilidade de punir ou criticar produtos de empresas contrárias ao tema. Esses índices apresentam queda em relação a 2000, quando 39% mostravam intenção de premiar e 35% punir, refletindo uma consciência do consumidor brasileiro carente de informações sobre as ações das organizações, o que fica comprovado de 2007, 51% dos entrevistados declararem interesse mas pouca ou nenhuma informação em responsabilidade social.

Análise crítica
O autor é critico quanto ao posicionamento das empresas em não divulgarem suas ações referentes a responsabilidade social. Elas deveriam assumir uma postura informativa de seus projetos direcionados ao meio social e ambiental, visando sensibilizar e mobilizar o consumidor para que se manifeste com senso crítico.
Para o Instituto AKATU, existe uma parcela da população que desconfia da divulgação das ações de responsabilidade social por parte das empresas. Em entrevista 51% discordam da honestidade e veracidade das ações da empresa.
É preciso responsabilidade social com ética desvinculada do marketing, para que os consumidores possam diferenciar empresas que manipulam preferências ou atuem realmente de acordo com a responsabilidade social. Associando à Administração-sistema de informação gerencial, vemos a necessidade de divulgação da informação que é matéria-prima para a tomada de decisão ( inclusive do consumidor ).