Fernanda Yoneya, escreveu para o jornal "O Estado de S.Paulo", em 16 de abril de 2008, publicado no site http://www.estadao.com.br/suplementos/not_sup157445,0.htm .
Resumo:
A autora diz que a agricultura deve associar a preservação do ambiente com o respeito às regras sociais e trabalhistas, pois uma produção sustentável estrutura-se no tripé (da eficiência, da responsabilidade social e da preservação ambiental). Opinião também do Instituto Ares (Instituto do Agronegócio Responsável), que foi criado com a finalidade de facilitador do conceito de sustentabilidade na produção, uma vez que os desafios sociais são pertinentes a todos os setores empresariais. Assim, este Instituto preocupa-se tanto com questões humanas, quanto com aspectos técnicos como o bom uso da água, devolução de embalagens de agrotóxico, criação de certificado (que atesta a obediência a certos pré-requisitos, como a não utilização de trabalho forçado, infantil...). Prevêem que a listagem de determinações e exigências esteja concluida até 2009, estando já muitos produtores seguindo aquelas que já existem a fim de não perder competitividade, uma vez que produzir com responsabilidade social tornou-se pré-requisito para manter-se no mercado, principalmente externo.
Análise
A autora é inovadora e com determinação traz a aplicação do tema da responsabilidade social no campo, associando esta não só ao marketing, mas à sobrevivência da empresa neste mundo globalizado, expondo que principalmente no exterior, os produtores não atentos à responsabilidade social perdem mercado, pois essa, lá fora, é pré-requisito. Vemos a convergência desta matéria com o tema, bem como com as postagens anteriores, onde tem sido retratado – mesmo que nem sempre por ética – a importância e a necessidade de empreededorismo com responsabilidade social que também agrega valor ao negócio, trazendo garantias sociais e até mesmo maior qualidade de vida ao utilizar corretamente os insumos, ao proteger o ambiente, ao se preocupar com os trabalhadores. Para a adminstração é interessantíssimo esta interrelação da responsabilidade social com o setor primário da economia, pois vemos que este tema de alta complexidade não está sendo tratado como modismo, mas os diversos setores organizacionais estão empenhados em sua implantação e execução, mesmo que "forçosamente".
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